sexta-feira, 29 de junho de 2012

10.000 visitas. Parabéns!



Hoje é um dia muito especial para o Palavreando. Alcançamos a marca de 10.000 visualizações. Um grande número para um blog que se propõe a divulgar o conhecimento literário.
O blog nasceu em 2007, quando eu ainda participava da Congregação de Santa Cruz. O objetivo naquele ano era fazer desse gênero textual um diário de relato da vivência religiosa da qual eu fazia parte. As postagens eram de antigos poemas que eu guardava em um velho caderno. Outras se relacionavam a post de fotos de passeios por São Paulo. Mas logo percebi que para isso já existia o Orkut. Os acessos eram pouquíssimos. Era apenas uma pagina pessoal secreta.
Depois que sair da CSC, o blog ficou meio desativado. O retorno das postagens se daria em 2009 quando da minha aprovação no Curso de Letras. Agora o blog mudaria radicalmente. Primeiro o nome: de www.reidromacsc.blogspot.com (Para não dizer que não falei das flores), passou para www.poematisando.blogspot.com (Palavreando, Pescando Literatura nas águas doces do Tapajós). Depois vieram o Layout e o conteúdo das postagens: agora voltadas para a área de Literatura, Português e Poesias. Com o passar do tempo as visualizações aumentaram bastante chegando a quase 2.000 por mês. O blog já ajudou muita gente desde professores a alunos e acadêmicos. Mas qual a importância de se ter um blog?     
O blog funciona como um mecanismo de aprendizado. Cada post requer do autor:
Ø  Leitura;
Ø  Pesquisa;
Ø  Exercício de escrita;
Ø  Exercício de correção textual;
Ø  E outros domínios;
No meu caso é um exercício de aprendizado daquilo que estudo na faculdade. Não ganho dinheiro. Ganho conhecimento.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Insanidade Poética


Quem me viu e quem me ve
O que há de dizer pelo meu jeito de ser.
Antes um guerreiro sem tréguas,
Lutando por solução,
Pelo bem da nação
Agora martirizado, Um excêntrico agoniado
Gritando pelo coração decapitado
Meu peito arde,
Minha alma queima.
Deliro. Não sou lírico,
Já fui escritor
Nunca quis ser salvador
E muito menos um poeta fingidor.
Me confundo, Me perturbo
Sou um insano sofredor
Um insano agonizado
Junto com a morte na cama deitado
Vestindo meu terno enbaçado de vidro prateado
Vem o sono,
Vem o sonho,
Trêmulos meus lábios medonhos
Gritam a insistir:

"Me deixem sair! Me deixem sair...."

quinta-feira, 21 de junho de 2012

II Seminário Integrador do PIBID/UFOPA

O Instituto de Ciências da EducaçãoICED - da Universidade Federal do Oeste do ParáUFOPA – realizou no dia 15/06 o II Seminário Integrador do PIBID, como forma de as licenciaturas trocarem experiências de suas atividades já desenvolvidas nas escolas que o projeto atende.
O evento iniciou com a fala da Professora Solange Ximenes, coordenadora do ICED. Segundo ela, “o PIBID visa valorizar a docência e preparar os acadêmicos para o exercício da profissão”. Ainda segundo a professora, o projeto de iniciação a docência é “parte da formação primária do acadêmico”.
Em seguida, o Coordenador Institucional do PIBIDProfessor Luís Percival Leme Brito - falou dos desafios enfrentados pela docência no Brasil. O professor Percival também falou da importância desse projeto para o MEC, bem como para a melhoria da educação em nosso país. Por fim, o professor ressaltou a importância de se “produzir trabalhos acadêmicos como fruto do resultado da aça)o dentro da sala de aula”. 
Após a abertura do evento, cada subprojeto expôs as atividades já desenvolvidas na sua escola de atuação. Esse momento serviu de troca de experiências, pois cada licenciatura apresentou, além do seu projeto, as dificuldades e os benefícios já alcançados. Destaque para os depoimentos de muitos alunos que vêem no PIBID uma experiência concreta do que vem ser a licenciatura. Muitos disseram que graças a esse projeto podem ter mais certeza na escolha ou não do exercício de ser professor.

terça-feira, 19 de junho de 2012

PIBID/LETRAS: O Ensino das Funções da Linguagem por meio de textos amazônicos como “Pauapixuna” e “Foi assim”.


No dia 11/06/2012, nos bolsistas do PIBID - Rômulo Jose, Lidinalva Vieira e Irismar Guedes - juntamente com a professora supervisora, Ilcilene, desenvolvemos, na Escola Rio Tapajós, com as turmas de 1º Ano, a atividade: O Ensino das Funções da Linguagem por meio de textos amazônicos como Pauapixuna” e Foi assim”.
Inicialmente, a professora Ilcilene explicou, detalhadamente, cada função da linguagem. Mostrou exemplos de livros e do nosso cotidiano.
No segundo momento, houve a intervenção dos bolsistas, Rômulo Jose e Lidinalva Vieira, apresentando os textos Pauapixuna e Foi assim. O primeiro, como uma função poética da linguagem. E o segundo como uma função emotiva. A escolha desses textos deve-se ao fato de o projeto abordar o contexto amazônico na sala de aula.
A dinâmica das apresentações ocorreu da seguinte forma: o texto foi apresentado à turma em slides, com a leitura grupal. O vídeo-clipe de cada poema também foi apresentado (para que o aluno perceba melhor o que o texto diz). Depois cada aluno recebeu uma cópia de cada texto com um exercício a ser respondido. Esse exercício visa que o aluno, ao se defrontar com um texto, saiba, primeiramente, identificar a função da linguagem predominante. Os outros pontos do exercício voltam-se para a compreensão da nossa cultura amazônica, como: criação de um glossário amazônico, discussão de aspectos da vida amazônica (muitas vezes discriminada).
Com essa atividade espera-se que o aluno:
Perceba a importância das funções da linguagem no seu uso cotidiano;
                  Saiba identificar as funções da linguagem dentro de   cada texto, e qual das funções e a predominante;

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A minha senhora partiu...


Os livros amontoados na mesa de jantar denunciavam a partida. Toda a literatura parecia está ali: de Homero com a sua Odisseia até Ruy Barata com o seu Pauapixuna. Na cozinha, o fogão denunciava a fritura diária. Da geladeira escorria água do congelador. No quarto, as apostilas da faculdade perdiam-se em meio a tantos objetos postos na mesa de estudo. A constatação era uma só: aquela senhora havia partido.


Os dias que se seguiram foram de tristeza. O senhor da casa, para afogar a nostalgia, passou a embriagar-se nos estudos. Dia e noite vivenciava aquelas narrativas românticas de sua estante. E nisso lembrava-se dos amores protocolares diários que vivia com a sua amada. Jamais um simples beijo pela manhã lhe fez tanta falta. Queria a todo custo à presença da amada ali com ele a cada instante. Mas esse desejo o destino não poderia atendê-lo de imediato. Agora ela estava nas Terras Obidenses bem distante de seus olhos e do afago dos seus carinhos.

Essa história não tem fim. Pelo que parece, vez ou outra serão um casal novamente: com amores protocolares e beijos em algumas manhãs.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Qual o salário ideal para se viver?


Em meio a tantas greves que crescem em nosso país, muitas delas exigindo em, primeiro lugar, melhores salários, um questionamento torna-se indispensável: qual o salário ideal para se viver?
Exemplos nos mostram que salários, relativamente bons, como no caso de concursados federais, ainda sim não são suficientes para se levar uma vida digna e confortável (dependendo, lógico de como se quer viver). Também jogadores de futebol que ganham os seus cem mil reais por mês consideram este valor baixo. Diante disso, não seria a quantia baixa ou não. Mas dependeria essencialmente do padrão de vida que se queira ter.
Um professor que sonha possuir um carro do ano, uma mansão e freqüentar lugares de ostentação do luxo, dificilmente conseguirá com o salário de professor.
Com isso, quero dizer que o profissional deveria pensar primeiramente no padrão de vida que almeja levar, para conciliar a profissão com os gastos pretendidos. Vocação e dinheiro dificilmente conseguem caminhar juntos. Prova disso, é que o professor não vocacionado terá sempre um desprazer ao consultar o seu contra-cheque no final do mês. Pois saberá que seu ganho não lhe ascendera a uma situação financeira mais que privilegiada. No mais, estável.
Diante disso tudo, pergunto a você, caro leitor: Qual o salário ideal para se viver?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Greve na UFOPA: quem ganha e quem perde?


Desde a criação da UFOPA, já presenciamos muitas manifestações que vão desde a queixa pela não participação no processo de criação desta Universidade a denúncias de Superfaturamento no uso do dinheiro público.

Com a greve das Universidades Federais a nossa UFOPA pegou carona no movimento e, também, passou a reivindicar a mesma pauta. Só que no nosso caso, some-se a isso, além do aumento salarial (em primeiro lugar), melhores condições de trabalho, melhor qualidade de ensino, além das brigas políticas e do excesso de “estrelas” para pouca constelação.


Desde o início desta greve, nossos professores afirmam que com um salário mais digno, ganha o professor e ganha também o aluno, pois a qualidade do ensino melhora. Será? Concordo que a nossa profissão (professores e futuros professores) deve ser mais bem remunerada, mas discordo que com um possível aumento a qualidade do ensino será melhor. Lembro-me de uma professora de didática (aqui mesmo da UFOPA) que dizia “que a nossa motivação de professor e qualidade de nossas aulas” jamais deveria ser do tamanho de nosso salário. E pensando nisso, lembro-me de muitos professores que se quer tem a coragem de comprar um pincel para quadro branco. Ou ainda num gasto maior, livros para sua formação. Em que esse aumento salarial será revestido em sala de aula? Não estou sendo contra o aumento salarial. Sou contrário a ideia de que esse aumento proporcionará um melhora no ensino na sala de aula.


Outro ponto discutível nas pautas do movimento grevista da UFOPA, diz respeito ao atual estado em que se encontra nossa Universidade. Com tantas queixas parece até que não ganhamos nada com a criação da UFOPA. Não ganhamos?


Quando eu ainda vivenciava os últimos suspiros do antigo Campus da UFPA percebia que eram mínimas as bolsas de iniciação cientifica ou de trabalho. Hoje o panorama mudou. Temos uma quantidade, embora ainda pequena, mas que já favorece a permanência de muitos alunos na Universidade. Na minha sala de aula, cito como exemplo, quase 95% dos alunos tem pelo menos uma bolsa. Seja de iniciação à docência, científica, de trabalho, permanência ou outras.


É claro que o ser humano defende primeiramente os seus interesses. E diante disso nos perguntamos: Greve na UFOPA: quem ganha e quem perde?


Pelo andar da carruagem, nós alunos, vamos perder muito. Dificilmente essas aulas serão cumpridas a rigor. Os conteúdos serão atropelados. O que seria matéria para um semestre será dado em poucos dias, e por aí vai... Mas talvez um ou outro aluno esteja se perguntando: e o mês de julho! Vamos ficar sem férias? Possivelmente nossas férias serão poupadas, pois em julho é desenvolvido o PARFOR, que como poucos sabem paga um salário bem generoso que compensa qualquer sacrifício, até o de se trabalhar em plenas férias.

Espero que meus pensamentos estejam errados. E que desta greve não saiamos mortos ou feridos, mas com vida plena em abundância.