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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como fazer uma comunicação na modalidade oral para jornada acadêmica


     
Olá caro leitor do blog. Hoje vou apresentar um texto no qual ensino uma das formas de se apresentar um trabalho em uma jornada acadêmica. Digo uma das formas porque são duas as modalidades de um trabalho ser apresentado: modalidade ORAL e PÔSTER. Nesse post falarei sobre a modalidade oral.
Como o próprio nome já diz, a apresentação se dá de forma oralizada por meio de slides. Mas até chegar no momento da exposição é necessário, primeiramente, produzir o trabalho. O primeiro passo é escolher o tipo de resumo que será produzido. Este pode ser dos seguintes tipos: Resumo de trabalhos de extensão; Resumo de trabalhos de ensino; de pesquisa ou de Tecnologia e Inovação; e de relato de experiências.
a) Resumo de Trabalhos de Extensão – Trabalho de Extensão se caracteriza pela sua natureza intervencionista, junto ao público alvo da comunidade em geral e/ou da comunidade universitária, em que pode ser articulado arte, ciência, ensino, pesquisa e desenvolvimento sustentável. O resumo deve conter introdução, descrição das principais ações desenvolvidas, resultados alcançados até o momento, impactos causados na comunidade e/ou transformações alcançadas com o projeto.
b) Resumo de Trabalhos de Ensino - Trabalho contendo experiências e/ou práticas de ensino-aprendizagem. Deve conter a descrição do tema central do trabalho, público (sujeitos/comunidade) para o qual o trabalho está direcionado, justificativa, objetivos e metodologias utilizadas, resultados e conclusões.
c) Resumo de Trabalhos de Pesquisa ou de Tecnologia e Inovação – Trabalho delineado de acordo com as normas de metodologia científica. Deve conter a caracterização do tema, justificativa, objetivo da pesquisa, metodologia utilizada, resultados e conclusão.
d) Relato de experiências: trata do informe de experiências vivenciadas ou atividade prática contendo tanto impressões reais quanto psicológicas e críticas que sejam importantes de serem compartilhadas. Deve-se apresentar rapidamente o problema, em seguida as metodologias utilizadas e por fim, o relato da experiência, de modo impessoal, informando o público-alvo e demais dados que venham mostrar ao leitor a pertinência do relato, destacando possíveis questionamentos, soluções e intervenções.
Escolhido o tipo de resumo, você deverá enviá-lo para submissão. Uma vez aceito (lhe é enviada uma carta de aceite) é hora de construir a apresentação. Geralmente pede-se que o aluno faça poucos slides devido o tempo reduzido de apresentação (10 minutos). Será nesses slides que se desenvolverá o conteúdo do resumo de forma clara e breve.

Abaixo apresento um exemplo de resumo.



A FOTOGRAFIA ENQUANTO REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA DA REALIDADE: RETRATOS DO COTIDIANO DE ÓBIDOS



                                                      VIANA, Rômulo José da Silva ¹


Um dos conceitos que mais definem a fotografia é o papel que ela exerce na representação da realidade do sujeito. Essa representação fotográfica do real se dá de diferentes formas. Uma delas é quando a captura do instante é feita a partir do olhar pessoal do fotógrafo objetivando transformar esse recorte cotidiano em uma expressão artística. Partindo dessa ideia, este trabalho tem como objetivo discutir essa faceta da fotografia. Para tanto, a partir do pensamento de alguns teóricos, serão apresentadas algumas fotos que foram capturadas em vários retratos do cotidiano da cidade de Óbidos: da cheia do rio amazonas ao patrimônio histórico cultural, no intuito de despertar no observador essa expressão artística que a fotografia tem como símbolo de significação para a realidade do individuo. Espera-se desta forma, despertar nos obidenses olhares perceptíveis quanto a representação artística da realidade na qual estão inseridos.



Palavras – chave: Fotografia, Representação artística, Cotidiano obidense.

Modalidade: ORAL (X)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Os desafios do professor iniciante: a experiência de ser monitor no Programa Mais Educação.



Considero-me um licenciado em Letras de sorte, por ter tido a oportunidade, durante a graduação, de participar de projetos educacionais. Entre eles, monitor de Letramento do Programa Mais Educação (neste caso, nem sei se foi tanta sorte assim).

Para você que não conhece o Mais Educação, em curtas palavras, posso dizer que se trata de um projeto do governo federal destinada, principalmente a escolas de baixo IDEB. Dele participam alunos que se encontram em vulnerabilidade socioeconômica, e que apresentam baixíssimo rendimento em sala de aula.

Ser monitor (ou oficineiro) neste programa é duas vezes mais desafiador que ser professor do ensino regular. Os desafios são inúmeros. E o principal deles é que na sua turma você não terá um ou dois alunos “danadinhos”, mas a turma inteira. Isso mesmo. Imaginou a cena? Isso se deve, como já mencionei, pelo fato de serem alunos tidos problemáticos. E por consequência, alunos com baixíssimas notas.

Diante desse quadro, o monitor é visto como um salvador da pátria. Aquele que será responsável pela conversão ética, moral e intelectual destes alunos. No entanto, dada às circunstancias de atuação do projeto (falta desde espaço físico adequado a monitor com formação na área em que pretende atuar) a melhora destes alunos é muito pequena, principalmente, em oficinas como letramento e matemática. As quais devem ir além de brincadeiras.

Deixando um pouco dos problemas de lado, qual a importância de um projeto desses na formação profissional do futuro professor?

Costumo dizer que atuar como monitor no Mais Educação é um divisor de águas para qualquer acadêmico. É a prática nua e crua, longe dos esquemas preestabelecidos dos estágios de regência. É vivenciar o futuro que nos aguarda enquanto professores. É sentir raiva e alegria num espaço curto de oficina. É refletir... É aprender (ou se acostumar) a ganhar pouco desde o começo. Mas acima de tudo, é ter a certeza de que se você sobreviver durante o período do projeto, você será capaz de enfrentar qualquer turma “danada”.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Como estudar de forma eficiente para concursos



A aprovação em um concurso público não é resultado de sorte. E sim, do modo como o candidato se preparou. Isso mesmo. A aprovação ou não do candidato está intimamente relacionada à preparação dos estudos: é preciso saber estudar!
Após ter sido aprovado em 1º lugar em meu terceiro concurso (este último para Técnico em Assuntos Educacionais para a Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA) venho compartilhar os meios que empreguei para que, de fato, tivesse uma preparação eficiente que me possibilitasse mais chances de aprovação.
A primeira coisa, a saber, é que você pode perfeitamente passar naquele tão sonhado concurso sem a obrigatoriedade de prepara-se no cursinho mais caro de sua cidade. Você pode perfeitamente ser aprovado estudando apenas em casa e sozinho. Posso afirmar isso uma vez que nunca fiz cursinho para concursos.
Tendo sido publicado o edital de seu concurso leia-o atentamente (a maioria dos candidatados não fazem isso). Depois pesquise o conteúdo programático exigido para o cargo que você escolheu. Em se tratando de leis é preciso atenção especial uma vez que estas sofrem alterações, por isso, estude sempre pelas “redações” mais atuais.
Após pesquisar todo o conteúdo é hora de começar os estudos propriamente ditos. Nessa fase algo que pode lhe ajudar muito é você criar um horário de estudos com o tempo que você dispõe. Não importa se você só dispõe de 1h ou de 10h por dia. O importante mesmo é saber aproveitar esse momento e estudar de forma eficiente. Nesse último concurso que fiz dispunha de todo o dia, noite e madrugada para estudar e assim fiz: estudei todos os horários (mas não pense que eu só fazia isso. Não. Eu reservei um horário para cada atividade de casa e outros estudos). Lembre-se que tempo é questão de prioridade.  
Já de posse do seu horário de estudos é preciso estudar de forma que seja possível ver e rever todo o conteúdo. Para isso, é importante fazer resumos daquilo que se vai estudando e ao final, última semana, fazer uma revisão geral. Dessa forma fica mais fácil não esquecer o que já foi estudado. É de fundamental importância, também, a resolução de exercícios. No caso, provas anteriores do mesmo cargo e se possível da mesma banca. É pelos exercícios que temos a noção do que já aprendemos e do que ainda precisamos aprender.
Quando iniciar seus estudos reserve um local tranquilo. Afaste-se de tudo que lhe possa tirar a atenção no momento em que estiver estudando: celular, TV, internet... Muitos candidatos não conseguem vencer essa tentação de sempre dar aquela olhadinha no facebook, na novela, na série favorita. Se o seu objetivo é ser aprovado é imprescindível deixar essas coisas de lado e focar-se unicamente nos conteúdos do concurso. Por isso, qualquer momento de distração pode ser muito prejudicial mais na frente.
Tenha em mente que o seu maior concorrente é você mesmo. Então, nada de se preocupar com a demanda do concurso. De nada adiantaria se você fosse o único inscrito para a vaga e não estudar. Estude! Seja fiel consigo mesmo. Lembre-se que as dificuldades da preparação serão todas recompensadas com a sua aprovação/classificação.
Bons estudos...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Os desafios do professor iniciante: a primeira vez na várzea


Se lecionar na cidade já tem seus desafios, quando se pensa em dar aula na várzea esses desafios multiplicam-se.
Recentemente aceitei o desafio de trabalhar dois meses na comunidade de Ipaupixuna em Óbidos, região de várzea (beira do Rio Amazonas).  E bem diferente do que eu havia planejado (se é que havia planejado), passei apenas três dias nessa comunidade. Embora o tempo tenha sido curto aprendi muito nesse intervalo de tempo, e é sobre essa experiência que quero compartilhar com os leitores do blog. 
A meu ver, o primeiro grande desafio de quem aceita lecionar na várzea é a questão da moradia. É preciso saber claramente onde se vai morar. Se o local disponibilizado pela comunidade ou escola satisfaz as exigências do professor. No meu caso fiquei instalado na cozinha da escola, almoçava a mesma merenda dos alunos e jantava na casa da diretora ou de alguém que me convidada. Á água era direto do rio amazonas o que me deu uma tremenda dor no estomago, logo no primeiro dia. A única coisa boa de ter ficado hospedado na escola é que esta dispunha de banheiro, o que evitou que eu tivesse de ir tomar banho na beira do rio.
O melhor neste caso é que a escola reserve uma casa para o professor, pois ali ele poderá fazer sua própria comida, armazenar sua água, guardar seu material de estudo, enfim, sentir-se mais a vontade.
Vale lembrar que muitas comunidades não dispõem de energia elétrica, o que para muitos professores já se traduz num ponto negativo uma vez que sem energia fica impossível manter contato com a família, principalmente, quando se tem de passar toda a semana na comunidade retornando somente nos finais de semana, como seria o meu caso.

Mas é claro que as dificuldades não se apresentam da mesma maneira a todos os professores. Neste caso é preciso que o professor busque o máximo de informações da comunidade onde irá trabalhar para que ao chegar lá não sinta vontade de retornar logo no primeiro barco que passar.
Se pensadas todas essas questões antes de aceitar o desafio de lecionar distante de casa, é bem provável que o professor obtenha êxito em sua empreitada. Caso contrário, fará como eu: não aguentará nem a primeira semana.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como Fazer um TCC


Chegada a aproximação do final do curso de graduação, e o acadêmico se vê diante de produzir o “temível” Trabalho de Conclusão de Curso: o famigerado TCC. Nesse período muitos estudantes beiram o passo da loucura: já não comem, dormem, namoram... alguns chegam até pedir licença do emprego para dedicarem-se a produção de seu trabalho final seja ele monografia ou artigo. Mas este post vai demonstrar que é perfeitamente possível fazer o TCC sem passar por todo esse momento de agonia levando em conta dois fatores: preparação e leitura.
O grande erro da maioria dos universitários (e talvez você se enquadre nele, leitor reflexivo) é pensar que o TCC só deve ser feito no período determinado pela faculdade (o último semestre). Na verdade, esse período deve ser só para a escrita uma vez que todo o plano do que será feito já deve ter sido planejado ou pelo menos pensado ao longo da graduação. É nisso que muitos acadêmicos chegam a enlouquecer, pois usam apenas os meses dados para a produção do TCC para realizarem desde a ideia inicial do tema a leitura da bibliografia. Ex: se você cursou Letras sabe que, geralmente, pode-se enveredar por dois caminhos: Literatura e Linguistica. Logicamente que a escolha da temática dependerá da opção que cada um assumiu para si desde o inicio do curso. Feito isso, o estudante se empenhará com mais afinco na bibliografia da sua área escolhida. E sendo assim, optará em fazer seu TCC nesta temática.
Assumida a opção por uma vertente, o estudante se empenhará em construir um conhecimento sobre essa área. Veja então que a leitura bibliográfica do seu TCC nasce desde o inicio do curso e não somente no final do curso, como muitos fazem. Talvez o leitor se pergunte: como isso é possivel se eu ainda nem sei o tema quanto mais o título do trabalho? Simples. Digamos que você tenha se identificado mais com a literatura (e até queira fazer doutorado nessa área). Na literatura podemos trabalhar com analise literária, literatura comparada, ensino de literatura etc. Essas serão futuras temáticas a serem trabalhadas. A leitura bibliográfica contribuirá com o que você já sabe sobre literatura porque antes de escolher o material especifico sobre o trabalho em si o acadêmico já terá lido muito sobre a temática.
Então vejamos que se o estudante agir desta forma terá percorrido meio caminho. Mas caso nada disso tenha sido feito, ainda há salvação.
O Trabalho de Conclusão de Curso requer que você produza uma dissertação sobre uma problemática que ao fim você dará uma resposta. A produção é bem simples. Primeiramente delimite um campo a ser estudado, por exemplo: o ensino de literatura infanto-juvenil. Feito isso seu orientador apresentará a você uma bibliografia especifica. (uma dica: não espere por seu orientador, seja autor do seu trabalho). Leia as indicações sem nenhuma preocupação. Numa segunda leitura vá refletindo sobre algum aspecto que você queira dissertar. Pense também nas possibilidades de futuros títulos, capítulos...
Depois de lido o material é hora de dar luz ao filho. A escrita é algo particular (no meu caso fiz todo o esboço da monografia em 15 dias). Já quanto à estrutura aconselho o estudante tomar como exemplo trabalhos da própria IES. Pois, muitas têm manuais próprios. Se tiver dificuldades na criação do corpo do trabalho converse com seu orientador, mas sempre tente criar você mesmo.   
Feito tudo isso é só se preparar para a apresentação da defesa.