Amanhã (13/02), nós cristãos católicos celebraremos o
início de uma das festas mais importantes da nossa igreja: a Quaresma. Essa festa relembra os 40 dias em que Jesus
foi tentado no deserto. É um tempo
propício a conversão: “arrependei-vos e credes no evangelho”.
A quaresma inicia com a celebração de cinzas. Essas
cinzas que serão impostas em nossa testa representam a nossa condição humana de
pecado. Expressam o nosso arrependimento. A quaresma encerra com a festa da
ressurreição de Cristo no domingo de páscoa. É um tempo, como já citei, de
conversão, mas também de três práticas cristãs muito esquecidas atualmente: oração,
jejum e esmola.
A oração é à
base de toda fé cristã. É impossível manter diálogo com Deus, que não seja
por meio da oração. O próprio Cristo, quando interrogado por um de seus discípulos
como este poderia conversar com ele, ensinou-o a oração do Pai Nosso.
Com relação ao Jejum,
o Catecismo da Igreja Católica nos diz que “os fiéis observarão o jejum prescrito na
sua igreja. Há atitude corporal (gestos, roupas) há de traduzir o respeito, a
solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede”.
Ainda segundo o Catecismo, “o apelo de Jesus à conversão e a penitência
não visa em primeiro lugar às obras exteriores, “o saco e a cinza”, os jejuns e
as mortificações, mas a conversão do coração, a penitência interior...”.
Isso fica claro em Mt 6, 1-6.
Já a esmola
é uma das práticas que se tem deixado de lado cada vez mais. Isso por que,
muitos são os farsantes que se passam por necessitados. Mas o que se quer com esta prática
é despertar no coração humano a caridade, a partilha, que podem se
manifestar não somente pela doação de dinheiro. Partilhar o que se tem é um bom exemplo de esmola.
Participemos desta grande festa de conversão em Cristo.
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