terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Um rio d'ouro

Um rio d’ouro deságua no meu peito, onde estarão teus poetas? Como negar silhuetas de montanhas na tua alma? As lágrimas e o sangue entrelaçados nessa tua tez de barro; não, não, eu prometo não chorar pelos teus melhores filhos, prefiro sentir o aroma das gordas piracemas, ouvir a chuva naquelas inesquecíveis palhas, hoje eu até fumaria pra embebedar-me do teu silêncio, pra sentir a integridade dos frutos dos teus cílios, pra reacender tuas velhas fontes e evitar que me leves ao mar porque não sei mais das tuas aldeias anciãs e nem quero esquecer a voz dessa cidade.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Curso de fotografia do Instituto Universal Brasileiro. Minhas primeiras impressões



Depois de muito pesquisar na internet por um material que contemplasse um curso de fotografia decidi, finalmente, adquirir o Curso de Fotografia do Instituto Universal Brasileiro. Essa escolha se deu, principalmente, por eu já ter feito dois cursos anteriormente por essa instituição: serigrafia e desenho. Foram ótimos cursos em apostilas bem explicativas. De tão bom que ainda consegui ganhar dinheiro pintando camisas.
Mas será se o curso de fotografia tem a mesma qualidade? Será se é um curso que vale a pena comprar? Pois bem...
O curso é composto de 12 apostilas (384 páginas no total) mais 06 apostilas (96 páginas) sobre fotografia digital e mais um DVD, de 1h30min. Acompanha uma carteirinha de estudante, um manual do aluno, nota fiscal e outros papéis.
Como recebi recentemente o produto, ainda não tenho como dá uma opinião mais completa (até por que o objetivo é estudar as apostilas). No entanto, dei uma olhada rápida em todas as apostilas e me parece usar um conteúdo um pouco antigo. Fala muito em fotografia analógica. O DVD é bastante antigo. Bota antigo nisso! Qualquer vídeo mais ou menos da internet é bem melhor que ele.
Por hora, ficarei com estas primeiras impressões e na medida em que vou estudando compartilharei uma opinião mais profunda.   






quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Resultado do minicurso: fotografia e representação da realidade do sujeito



No último dia 16/01, dentro da programação do I Seminário de Integração Educacional, Científico e Social da UFOPA Campus Óbidos, tive a oportunidade de compartilhar um pouco do conhecimento que tenho sobre fotografia e representação da realidade.
Foi um momento para falar sobre fotografia. Discutimos, por meios de slides com fotos autorais, um pouco do conceito de representação da realidade que a fotografia que nos possibilita registrar e compreender.
Trabalhamos também alguns vídeos sobre a história da fotografia e sua correspondência com as demais artes. Também discutimos o sentido do saber ver, a partir do conceito de Cartier Bresson. E como pequena experiência prática da importância do saber ver, dividiu-se a turma em dois grupos onde, com a câmera do celular, cada grupo faria o seguinte registro: aspectos que representariam o campus da universidade como espaço acadêmico, e a escolha de um aspecto diferente deste. O resultado da experiência pode ser visto nas fotos abaixo.  








sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

I SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO EDUCACIONAL, CIENTÍFICO E SOCIAL DA UFOPA/CAMPUS ÓBIDOS 16 e 17 de janeiro de 2017 – UFOPA/Campus Óbidos



CONVITE

            A Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, através da Coordenação Institucional do PARFOR, convida educadores em geral, alunos do ensino médio, acadêmicos de graduação e pós-graduação e a sociedade em geral para participarem, nos dias 16 e 17 de janeiro de 2017, do I Seminário de Integração Educacional, Científico e Social da UFOPA/Campus Óbidos. O objetivo do evento é instalar um espaço acadêmico propício à apresentação pública dos Trabalhos de Conclusão de Cursos – TCCs dos alunos concluintes das turmas do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR – Turmas de 2012 e estreitar relações com as redes de escolas públicas de educação básica, organizações instituídas e constituídas da sociedade obidense, integrando suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para dialogar com a sociedade obidense. 

 Baixe a programação completa AQUI

Inscreva-se AQUI

domingo, 8 de janeiro de 2017

Somos todos fotógrafos



Sim! Somos todos fotógrafos. Mas como assim? Calma, caro leitor. Permita-me a explicação.
Com a popularização das câmeras fotográficas nos smartphones, a ação de criar imagens fotográficas, antes restrita aos fotógrafos profissionais, passou para a grande massa, que se utiliza de celulares (principalmente) para a captura de momentos diversos. Hoje, podemos afirmar que em cada ser humano existe um fotógrafo a espera da captura do momento que mais lhe chamar atenção para o registro. São fotógrafos de momento, de selfe, de encontros familiares, de passeios de fim de semana, de balada, que tem em comum o mesmo objetivo: eternizar em imagem o momento.  Talvez seja essa natureza do fotógrafo que coloca lado a lado amadores e profissionais. Pois, longe da analogia da qualidade técnica do congelamento do instante, ambos se fazem do mesmo ofício quando o objetivo é clicar. Amadores e profissionais podem sim receber o mesmo título: fotógrafos.
Uma das extensões lógicas de que a fotografia significa, é poder anotar potencialmente tudo no mundo, de todos os ângulos possíveis (SONTAG, 2004, P.192). Pressupõe-se, então, que os diferentes níveis de fotógrafos exerçam o mesmo ato ao “anotar” partes da realidade. Talvez, os amadores, fotografem mais, pois tudo querem registrar diferentemente dos profissionais que são mais criteriosos e seletos diante daquilo que desejam eternizar em imagens. Ainda sim, o ato fotográfico é comum a ambos.
Hoje tudo termina em uma foto. A necessidade quase obrigatória do registro imagético de onde estamos, com quem e o que estamos fazendo contribui, e muito, para fazer nascer todos os dias novos fotógrafos. Muitos inconscientes desse papel.
Por fim, parafraseando o poeta: fotografar, o modo pouco importa; o importante é que se fotografe.