É tanta água que encanta a
gente.
Que desabriga gente,
que a
gente até sente medo do rio.
Desse rio que sobe devagar,
desse rio que mais parece
mar.
Tanta água, que o ribeirinho
– gente do lugar - deixa seu caminho
indo longe do rio morar.
É tanta água, que as águas
vão espelhar além do leito,
espelhos d’águas em avenidas
por onde só se viam carros de passeios.
Águas da enchente...
Águas da nossa gente.
Que despeja gente,
Que afoga gente,
E que afoga além de gente, boiúnas,
botos e encantes do Rio-Mar,
na ferocidade do banzeiro
invernal.
É Cheia...
É um rio a nascer com a
subida,
é um rio a morrer com a vazante...
é um rio a morrer com a vazante...
Olá Rômulo, vamos publicar essa poesia no Site www.chupaosso.com.br.
ResponderExcluirAbraços,
João Canto
Pode sim meu caro. Ficarei muito contente.
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