quarta-feira, 19 de junho de 2013

A paixão pelo ciclismo (pedalando na Amazônia)


Existem dois modos de usos da bicicleta. O primeiro, aquele em que a pessoa utiliza-se da bicicleta unicamente por necessidade. Já o segundo, não apenas utiliza-se da bicicleta, mas mantém com está quase uma relação de verdadeiro amor. São apaixonados pela magrela. E sobre este segundo grupo que pretendo dissertar neste post.

O final de semana de quem tem a bik como companheira começa antes mesmo do cantar do galo. Acordar, espreguiçar-se, preparar aquele café especial, alongar, dá a última revisada na bik (sem falar que no dia anterior o ciclista preparou com todo carinho a sua companheira) e pegar estrada à frente. Assim começa um dia de trilha, passeio ou cicloturismo.
Há quem não entenda esse nosso modo peculiar de aproveitarmos o dia. Chamam-nos de loucos... Mas louco é aquele que vive enfurnado virtualmente durante todo o domingo. Nós vivemos em harmonia com a natureza. A distância é apenas a superação de nosso próprio limite. O tempo não é nosso inimigo. Quanto mais tempo demorado for o passeio, a trilha mais teremos aproveitado a vida. E assim vamos pedalando...
E nesse caminho, eu que tenho o privilegio de pedalar na maior floresta do mundo, sou brindado por lindas paisagens: cachoeiras, igarapés, comunidades quilombolas e muito mais (só vendo para crer).
Mas como tudo o que é bom dura pouco, quando nem bem pensamos já estamos de volta em nossa humilde residência descansando mais com aquela vontade louca de mais um pedal.

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