Tristonhos olhos...
Aqueles olhos que lhe pareceram semimortos.
Eram tímidos
Pareciam carregar em sim certo quê de não sei o que,
Que os faziam rígidos as inconstâncias do momento.
Mas vez ou outra acompanhavam a contração física do rosto.
Eram de vida e morte.
Aliás, diziam que o corpo acompanhava toda a fisionomia do
semblante.
Assim, era de toda reflexo do próprio olhar…
Certa vez, fitou-a seriamente.
Encante!
Penetrou, singularmente, na anatomia poética daqueles
olhos...
Não queria. Sim, não queria.
Mas como encante (sempre a revelia do ser encantado),
Passou a imaginar aqueles olhos em tudo que via...
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