quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Imaginário Amazônico no conto Acauã

Inglês
de Sousa soube como poucos retratar não somente o cotidiano do caboclo amazônico
com a floresta, mas principalmente, a relação deste homem com o imaginário da
floresta mítica. Uma prova disso é a presença do imaginário amazônico percebido
no conto Acauã.
O título
já anuncia isso: pássaro agoureiro. No conto, além da presença da ave vamos
encontrar a lenda da cobra grande.
Toda
a relação do imaginário caboclo acontece porque a personagem Capitão Jerônimo
Ferreira sai para caçar numa noite de sexta feira “a boca da noite”. Ora,
sabemos que até hoje algumas comunidades guardam a sexta feira. Capitão
Ferreira desrespeitou a floresta e como punição foi enfeitiçado pela grande
cobra, tendo que criar a cria feminina desta besta.
As relações
do imaginário vão além. Capitão Ferreira leva pra dentro de casa o fruto
maldito do parto da cobra: Vitória. Esta passa a ser irmã de Aninha. Logo, as
manifestações de encantamento passam, também, a tomar conta do corpo de Aninha cuja
metamorfose final aconteceria no casamento desta personagem.
Por fim,
pode-se justificar a presença deste imaginário pelos mitos presentes no conto e
como o homem amazônida dialoga com eles.
Uma análise sobre a beleza física em Senhora, de Machado de Assis

Como
toda mulher a aparência de D. Camila devia manter relação com a jovialidade. Mas
o tempo não se estagna. Corre com a idade. E o primeiro exercício excessivo contra
a velhice foi à luta que travou para esconder ou eliminar a chegada natural dos
fios brancos. Mas se só isso o fosse seria o de menos. Logo, Dona Camila sendo
mãe de uma linda filha viu chegar o atestado de que realmente seus anos haviam
corrido: era avó.
Como
dito anteriormente, a preocupação excessiva pela beleza estava em parecer ser
nova. E para D. Camila, mulher nova não poderia ser avó. Aqui nosso tema ganha
destaque, pois a nossa personagem assume o comportamento de mãe para com o
neto. Isso demonstra a preocupação excessiva que a nossa personagem tinha pela
própria beleza física, embora, sendo bela.
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