quarta-feira, 3 de abril de 2013

Resumo (Enredo) do livro Macunaíma, o herói sem nenhum caráter

 Em apenas seis dias ininterruptos, Mário de Andrade deu o sopro de vida a uma das obras basilares do nosso Modernismo: a rapsódia Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
No fundo do mato-virgem a índia tapanhumas pariu um menino feio: era preto, retinto, filho do medo da noite. Essa criança é que chamaram de Macunaíma. Irmão de Maanape – já velhinho – e de Jiguê – ainda na força do homem – o herói da nossa gente (aquele que traz em si a representatividade do nosso caráter) vivência uma verdadeira saga, junto com os dois irmãos, a fim de recuperar a muiraquitã que Ci, Mãe do Mato (aqui Rainha as Icamiabas) havia lhe dado e que ele a perdera no terrível enfrentamento com a Boiúna Capei. Um mariscador ao encontrar a muiraquitã nas entranhas de um tracajá a vende para um regatão peruano chamado Venceslau Pietro Pietra – O gigante Piaimã. Ao saberem disso os irmãos partem para São Paulo – cidade do gigante. Só que agora o nosso herói deixava o pretume da cor, a feiura da feição. Era um lindo branco, loiro e de olhos azuis graças ao poder encantado das águas em que se banhará. E por encantamentos e feitiços Macunaíma faz de tudo para reaver o presente da Icamiaba até matar Piaimã num caldeirão. Voltando para a Amazônia o herói da nossa gente sente-se triste e solitário pela morte dos irmãos tornados sombras leprosas, e pelo judiamento sofrido pela Uiara. Com isso, Macunaíma desiste da vida e sobe aos céus compondo a constelação da Ursa Maior.

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