“És também professor”?
Perguntou
ela fitando diretamente em meus olhos. Confuso e sem entender o por quê
da pergunta, respondi de forma seca e cautelosa:
“Não! Sou aluno também”.
Aquela volta às aulas parecia um inicio de um conto, desses em que o autor narra uma aventura amorosa ou se restringe em apenas contar o desejo do aluno em relação a sua professora.
Imaginava, naquele ano, perder a aversão ao português à inabilidade com as palavras. Mas o que seria talvez a minha salvação tornou-se fruto do meu pecado.
Apresentava-se em sala de aula de forma provocante, sensual. Dominava aparentemente a língua portuguesa. Sua forma de se expor à frente fitava os olhos de seus alunos em sua direção. E eu tímido e indiferente fazia em minha mente comentários a seu respeito:
“Que mulher linda. Que pernas atraentes”.
O objetivo que me prendia em sala de aula já não era o gosto em aprender e sim em fantasiar cenas de amor tendo como atriz principal ela que atendia pelo nome de SIMONE.
O querer nem sempre é poder. Podia admirá-la de qualquer forma mas no obscuro de minha mente vinha aquela voz me dizendo “esquece ela não esta ao teu alcance.” E eu sonhador sempre ignorava essa voz.
Ao chegar à escola sempre me colocava a frente do seu corpo só para apreciar suas curvas e linhas. E numa dessas apreciações pude vê o que se escondia por detrás daquela mini-saia tentadora. Qualquer homem naquele momento daria a vida para esta no meu lugar. Meu desejo sexual ate então adormecido despertava naquele momento.
Fiquei tolo por alguns segundos igualmente um menino ao ver pela primeira vez uma mulher despida. E aquela cena perfeita do paraíso diante dos meus olhos seduziu minha imaginação para o surreal. Ouvia-a dizer-me: “queres vê o que tenho de melhor?”.
Numa noite de forma inesperada fui surpreendido pela presença de minha musa educadora ao meu lado. Ela dizia-me ter entregue a uma de minhas colegas um bilhetinho desses que recobrem mentas. Meu pensamento confundia-se. Queria ter em mãos aquele bilhete para desvendar a expressão do amor contida nele. E na ânsia do saber imediato não esperei pelo tempo corri em direção a minha colega com a resposta imaginaria da equação do amor. Tristeza profunda. Melancolia eterna. Esta o perderá. Sim, agora minhas suposições se voltavam para onde será que estaria o meu papelzinho de menta mais valioso do mundo. Porém, a surpresa maior estava por vir.
A ousadia era a marca singular daquela educanda do amor. Não seria mas preciso procurar nos quatro cantos do mundo por aquele bilhetinho. Ele estava ganhando forma bem diante dos meus olhos. Sim! Ela transcrevera no meu caderno a equação do amor que dizia: “falta pouco para eu te dar um beijo”. Senti-me o máximo. Logo eu inabilitado para com as mulheres recebera um bilhete da mais formosa e sensual professora da escola. Se antes disso me sentia confuso, agora achava que iria enlouquecer. Lia dez, vinte, trinta... ate cem vezes por dia aquela frase. Tudo o que é bom, dura o tempo necessário para ser inesquecível. No momento em que eu iria solucionar a tão árdua expressão do amor com uma resposta prática, meu desejo se fizera por acabar. Estava eu em casa a despertar. “Ah... ah... ah...”.
“Não! Sou aluno também”.
Aquela volta às aulas parecia um inicio de um conto, desses em que o autor narra uma aventura amorosa ou se restringe em apenas contar o desejo do aluno em relação a sua professora.
Imaginava, naquele ano, perder a aversão ao português à inabilidade com as palavras. Mas o que seria talvez a minha salvação tornou-se fruto do meu pecado.
Apresentava-se em sala de aula de forma provocante, sensual. Dominava aparentemente a língua portuguesa. Sua forma de se expor à frente fitava os olhos de seus alunos em sua direção. E eu tímido e indiferente fazia em minha mente comentários a seu respeito:
“Que mulher linda. Que pernas atraentes”.
O objetivo que me prendia em sala de aula já não era o gosto em aprender e sim em fantasiar cenas de amor tendo como atriz principal ela que atendia pelo nome de SIMONE.
O querer nem sempre é poder. Podia admirá-la de qualquer forma mas no obscuro de minha mente vinha aquela voz me dizendo “esquece ela não esta ao teu alcance.” E eu sonhador sempre ignorava essa voz.
Ao chegar à escola sempre me colocava a frente do seu corpo só para apreciar suas curvas e linhas. E numa dessas apreciações pude vê o que se escondia por detrás daquela mini-saia tentadora. Qualquer homem naquele momento daria a vida para esta no meu lugar. Meu desejo sexual ate então adormecido despertava naquele momento.
Fiquei tolo por alguns segundos igualmente um menino ao ver pela primeira vez uma mulher despida. E aquela cena perfeita do paraíso diante dos meus olhos seduziu minha imaginação para o surreal. Ouvia-a dizer-me: “queres vê o que tenho de melhor?”.
Numa noite de forma inesperada fui surpreendido pela presença de minha musa educadora ao meu lado. Ela dizia-me ter entregue a uma de minhas colegas um bilhetinho desses que recobrem mentas. Meu pensamento confundia-se. Queria ter em mãos aquele bilhete para desvendar a expressão do amor contida nele. E na ânsia do saber imediato não esperei pelo tempo corri em direção a minha colega com a resposta imaginaria da equação do amor. Tristeza profunda. Melancolia eterna. Esta o perderá. Sim, agora minhas suposições se voltavam para onde será que estaria o meu papelzinho de menta mais valioso do mundo. Porém, a surpresa maior estava por vir.
A ousadia era a marca singular daquela educanda do amor. Não seria mas preciso procurar nos quatro cantos do mundo por aquele bilhetinho. Ele estava ganhando forma bem diante dos meus olhos. Sim! Ela transcrevera no meu caderno a equação do amor que dizia: “falta pouco para eu te dar um beijo”. Senti-me o máximo. Logo eu inabilitado para com as mulheres recebera um bilhete da mais formosa e sensual professora da escola. Se antes disso me sentia confuso, agora achava que iria enlouquecer. Lia dez, vinte, trinta... ate cem vezes por dia aquela frase. Tudo o que é bom, dura o tempo necessário para ser inesquecível. No momento em que eu iria solucionar a tão árdua expressão do amor com uma resposta prática, meu desejo se fizera por acabar. Estava eu em casa a despertar. “Ah... ah... ah...”.
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