Às folhas tantas de um livro literário,
Eis que me perdi de paixão: ao te conhecer, personagem plana do meu coração.
Conheci tua infância, as tuas primeiras balbucias do falar,
Como um eu - poético tudo eu conhecia, tudo via, tudo sabia...
Narrador onisciente do amor,
Deixei-me envolver nas tuas aventuras, desventuras, casos banais conjugais e foi aí que percebi, que a minha vida sem a tua vida, não teria sentido de existir;
Um casamento literário com certeza, porém sem resquícios de delicadeza,
Pois amante fiel eu jamais pude ser, pois a cada folha que eu folheava outras mulheres conhecia, outras mulheres amava: psicólogas, pedagogas, matemáticas, advogadas, professoras...
...E naqueles corredores apertados, a cada dia um amor eu vivia, a cada dia um livro eu lia. Sim! Amores literários...
Como num conto de amor, ou num soneto de amor total, fazia da vida uma poesia a partir de cada livro que, na antiga Ruy Barata, eu lia.
Eis que me perdi de paixão: ao te conhecer, personagem plana do meu coração.
Conheci tua infância, as tuas primeiras balbucias do falar,
Como um eu - poético tudo eu conhecia, tudo via, tudo sabia...
Narrador onisciente do amor,
Deixei-me envolver nas tuas aventuras, desventuras, casos banais conjugais e foi aí que percebi, que a minha vida sem a tua vida, não teria sentido de existir;
Um casamento literário com certeza, porém sem resquícios de delicadeza,
Pois amante fiel eu jamais pude ser, pois a cada folha que eu folheava outras mulheres conhecia, outras mulheres amava: psicólogas, pedagogas, matemáticas, advogadas, professoras...
...E naqueles corredores apertados, a cada dia um amor eu vivia, a cada dia um livro eu lia. Sim! Amores literários...
Como num conto de amor, ou num soneto de amor total, fazia da vida uma poesia a partir de cada livro que, na antiga Ruy Barata, eu lia.
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