sábado, 7 de janeiro de 2012

Resenhando passo a passo


Exemplo de uma RESENHA. Passo a passo.
ANTUNES, Celso (coord.). Língua Portuguesa e Didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
O exemplo de resenha que passo a descrever é do livro acima. É fundamental a sua identificação.
Se você leu o meu post Aprenda a fazer uma Resenha, percebeu que dei algumas “dicas” para o processo, a primeira delas consistia em ler por completo a obra, então foi isso que fiz inicialmente: li a obra por completa. Quantas vezes? Apenas uma foi o suficiente, pois o conteúdo já me é familiar. Mas no seu caso, é você que saberá o seu ritmo.
Depois de ter lido me pus ao exercício da feitura do texto. Busquei fazer uma apreciação do livro.
Como o cérebro humano aprende Língua Portuguesa? O que é Língua Portuguesa? O que significa ensinar Língua Portuguesa? Se você é postulante a professor de Língua Portuguesa ou já exerce o ofício, mas nunca parou para pensar em tais questões, então você precisa ler “Língua Portuguesa e Didática”.
Veja que no primeiro parágrafo inicio trazendo duas situações que o livro aborda. E enfatizo o meu ponto de visto sobre a obra fazendo uma recomendação positiva.
Coordenado por Celso Antunes, Língua Portuguesa e Didática (2010, vários autores), diferente de outros livros que abordam uma didática especifica da língua portuguesa com modelos de exercícios e práticas metodológicas, se difere por ir muito além disso trabalhando uma didática para a língua portuguesa onde é possível a relação com outras disciplinas. Outra diferença é quando o livro aborda como se dá o processo de aprendizado pelo cérebro e qual a importância disso para a prática docente.
Aqui faço uma analogia com outras obras. Perceba que isso no resumo não é permitido. Além de uma síntese discorro sobre o que o livro trata. É uma descrição bem breve. Como de fato deve ser.
Divido em 30 capítulos bem curtos, o livro inicia com um fazer pensar a profissão de professor, para tanto faz analogia da formação entre o médico e o professor. Segue discorrendo, a priori, sobre o processo de aprendizado do cérebro, inclusive como o nosso cérebro aprende a nossa língua. Incita questões como: Por que ensinar Língua Portuguesa? Depois entra de fato nos problemas que permeiam o ensino de língua materna trabalhando conteúdos, competências, habilidades, educação ambiental e mostrando alguns caminhos que o professor pode seguir no ensino de sua disciplina.
Aqui a estrutura estética do livro é descrita. Perceba que são 30 capítulos. É lógico que não devemos fazer uma resenha de cada capitulo. Isso há tornaria exaustiva e incorreta. O que deve ser feito é destacar os pontos cruciais e em cima desses discorrer seu texto.
Se compararmos “Língua Portuguesa e Didática” com outras obras que abordam o mesmo tema, vamos perceber que muitos desses aspectos se assemelham. Aliás, este livro não se baseia em experiências de fato aplicadas em sala de aula, como muitos livros fazem. Mas parece abordar o tema a partir de teorias educacionais. Ainda sim, a sua importância está em fazer pensar o professor quanto a sua prática docente (capítulo 18). E se de fato o aparato tecnológico que esse professor utiliza contribui para o aprendizado do aluno. Mas onde a tecnologia ainda não chegou, tem o livro o que dizer ao professor? A resposta é positiva. No capitulo 20 há uma abordagem de como se trabalhar de forma eficiente no quadro-negro.
Aqui a comparação é com aspectos que aparecem em outras obras de mesmo tema. Ainda sim, destacando o caráter diferencial do texto a ser resenhado
Como um bom livro de didática, a obra traz subsídios para o trabalho em sala de aula. Parte da produção de um projeto para o ensino de Língua Portuguesa (capítulo 25), incluindo neste “jogos e dinâmicas interessantes para se trabalhar a língua” ( capitulo 24). Trabalha, além disso, ferramentas e oficinas para se aplicar em sala de aula. Outro fator de destaque do livro é a construção de valores no aluno como responsabilidade docente. Ensinar valores aos alunos por intermédio dos conteúdos aplicados.
Qual o conteúdo que o livro trabalha e que pode ser aplicado a sala de aula.
O livro chega ao final destacando que tão importante como a aplicação dos conteúdos é ter “um eficiente sistema de avaliação para o ensino de Língua Portuguesa” (capítulo 30), onde não exista somente a prova, mas que o professor saiba perceber o crescimento intelectual, social e linguístico ou não de seus alunos.
Perceba que na conclusão o leitor tem que ser capaz de perceber como o livro aponta para a conclusão do tema. Essa conclusão nos faz pensar em uma linha de pensamento que o autor seguiu, que sem as ferramentas citadas no parágrafo anterior, não se terá uma avaliação proveitosa do ensino aplicado.
Gostou dessa publicação? Comente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou? Deixe sua opinião