Exemplo
de uma RESENHA. Passo a passo.
ANTUNES,
Celso (coord.). Língua
Portuguesa e Didática.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
O
exemplo de resenha que passo a descrever é do livro acima. É
fundamental a sua identificação.
Se
você leu o meu post Aprenda
a fazer uma Resenha,
percebeu
que dei algumas “dicas” para o processo, a
primeira delas consistia em ler por completo a obra,
então foi isso que fiz inicialmente: li a obra por completa. Quantas
vezes? Apenas uma foi o suficiente, pois o conteúdo já me é
familiar. Mas no seu caso, é você que saberá o seu ritmo.
Depois
de ter lido me pus ao exercício da feitura do texto. Busquei fazer
uma apreciação do livro.
“Como
o cérebro humano aprende Língua Portuguesa? O que é Língua
Portuguesa? O que significa ensinar Língua Portuguesa? Se você é
postulante a professor de Língua Portuguesa ou já exerce o ofício,
mas nunca parou para pensar em tais questões, então você precisa
ler “Língua
Portuguesa e Didática”.
Veja
que no primeiro parágrafo inicio trazendo duas situações que o
livro aborda. E enfatizo o meu ponto de visto sobre a obra fazendo
uma recomendação positiva.
Coordenado
por Celso Antunes, Língua Portuguesa e Didática (2010, vários
autores), diferente de outros livros que abordam uma didática
especifica da língua portuguesa com modelos de exercícios e
práticas metodológicas, se difere por ir muito além disso
trabalhando uma didática para a língua portuguesa onde é possível
a relação com outras disciplinas. Outra diferença é quando o
livro aborda como se dá o processo de aprendizado pelo cérebro e
qual a importância disso para a prática docente.
Aqui
faço uma analogia com outras obras. Perceba que isso no resumo não
é permitido. Além de uma síntese discorro sobre o que o livro
trata. É uma descrição bem breve. Como de fato deve ser.
Divido
em 30 capítulos bem curtos, o livro inicia com um fazer pensar a
profissão de professor, para tanto faz analogia da formação entre
o médico e o professor. Segue discorrendo, a priori, sobre o
processo de aprendizado do cérebro, inclusive como o nosso cérebro
aprende a nossa língua. Incita questões como: Por que ensinar
Língua Portuguesa? Depois entra de fato nos problemas que permeiam o
ensino de língua materna trabalhando conteúdos, competências,
habilidades, educação ambiental e mostrando alguns caminhos que o
professor pode seguir no ensino de sua disciplina.
Aqui
a estrutura estética do livro é descrita. Perceba que são 30
capítulos. É lógico que não devemos fazer uma resenha de cada
capitulo. Isso há tornaria exaustiva e incorreta. O que deve ser
feito é destacar os pontos cruciais e em cima desses discorrer seu
texto.
Se
compararmos “Língua Portuguesa e Didática” com outras obras que
abordam o mesmo tema, vamos perceber que muitos desses aspectos se
assemelham. Aliás, este livro não se baseia em experiências de
fato aplicadas em sala de aula, como muitos livros fazem. Mas parece
abordar o tema a partir de teorias educacionais. Ainda sim, a sua
importância está em fazer pensar o professor quanto a sua prática
docente (capítulo 18). E se de fato o aparato tecnológico que esse
professor utiliza contribui para o aprendizado do aluno. Mas onde a
tecnologia ainda não chegou, tem o livro o que dizer ao professor? A
resposta é positiva. No capitulo 20 há uma abordagem de como se
trabalhar de forma eficiente no quadro-negro.
Aqui
a comparação é com aspectos que aparecem em outras obras de mesmo
tema. Ainda sim, destacando o caráter diferencial do texto a ser
resenhado
Como
um bom livro de didática, a obra traz subsídios para o trabalho em
sala de aula. Parte da produção de um projeto para o ensino de
Língua Portuguesa (capítulo 25), incluindo neste “jogos e
dinâmicas interessantes para se trabalhar a língua” ( capitulo
24). Trabalha, além disso, ferramentas e oficinas para se aplicar em
sala de aula. Outro fator de destaque do livro é a construção de
valores no aluno como responsabilidade docente. Ensinar valores aos
alunos por intermédio dos conteúdos aplicados.
Qual
o conteúdo que o livro trabalha e que pode ser aplicado a sala de
aula.
O
livro chega ao final destacando que tão importante como a aplicação
dos conteúdos é ter “um eficiente sistema de avaliação para o
ensino de Língua Portuguesa” (capítulo 30), onde não exista
somente a prova, mas que o professor saiba perceber o crescimento
intelectual, social e linguístico ou não de seus alunos.
Perceba
que na conclusão o leitor tem que ser capaz de perceber como o livro
aponta para a conclusão do tema. Essa conclusão nos faz pensar em
uma linha de pensamento que o autor seguiu, que sem as ferramentas
citadas no parágrafo anterior, não se terá uma avaliação
proveitosa do ensino aplicado.
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