sexta-feira, 23 de abril de 2010

DE TANTO TE AMAR PARTE II


Um sonho ansioso o homem vivia todas as noites. Sonho encantado: vinha a mais bela de todas caminhando em meio a flores rumo aos braços... Meus braços... de prontidão para acolher teu corpo singular. Mas pela manhã o sonho deixava de ser devaneio. A realidade, dura realidade, acontecia mais uma vez. Exatos três anos. Três anos apenas de um desejo fortuito e de prazeres roubados a luz do dia.


Mas coube aos amantes a inteligência necessária e a paciência divina para esperar o amor acontecer, ou melhor, concretizar-se. Aí vieram as primeiras poesias: versos desconexos que pela magia do amor tornavam-se os mais belos do mundo. Vieram também as primeiras narrativas amorosas: ele e ela personagens principais, secundários, protagonistas e vilões de si mesmo; eu e você meu amor, fazendo literatura do nosso amor incontestável.


Juntos, vieram também às primeiras brigas sem sentido, os desentendimentos que nem se sabe por quê... Há! bem dizia você que na união de dois, esses dois, até certo ponto, deixam de existir para existir um só. Nada fácil... cada um tem seus gostos e manias... No entanto, quando é amor, tudo é superado.


E com esse amor, Eu que jugo saber dar luz a pequenos versos, passei a ter inspiração mais frequente: se o espírito literário me foge, penso apenas no teu rosto e as composições se desabrocham num movimento magistral. Eu realmente te amo. E sabe como:

Amo-te assim, num amor sem igual. Dosado na única medida possível de te amar, Angélica: Te Amar sem medidas.


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