Quando
criança imaginava como seria a vida de adulto: aqueles cumprimentos, idas a
casa do amigo sem ter um recado para dar, namoros, trabalho, as conversas
serias proibidas a intromissão de crianças, enfim... o jeito de ser adulto. Mas
logo, com a chegada dos anos (e os anos chegam sem pedir licença), fui
percebendo que toda aquela vida que imaginei não era bem assim. A diferença?
Sim. Pois, quando crianças agimos e pensamos como crianças.
E quando crescemos deixamos as coisas de crianças. Mas não a essência de ser
criança.
Hoje,
entrando definitivamente na casa dos trinta, me sinto muito mais criança. Cheio
de sonhos, desejos, alegria incontida na compra de um produto novo, contando as
horas para o livro chegar pelos correios... Os mesmos sentimentos da pequenez
da idade no decorrer da maturidade.
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