Em
tempos hipermoderno o sinônimo de felicidade está cada vez mais ligado a vida
virtual nossa de cada dia. Prova disso, é a vida irreal que se cria no facebook
com o único objetivo de esbanjar aos amigos (virtuais e reais) uma felicidade
aparentemente perfeita: fotos do dia a dia, frases de efeito, passeios que
muitos gostariam de fazer, mas que não podem... Sorrisos de orelha a orelha.
Porém, nem como tudo é perfeito, a felicidade virtual não vem somente com a
publicação daquilo que de melhor se vive no mundo real, mas com o número de
curtidas que se ganha publicando as maravilhas pessoais vividas. E eis aqui a
grande questão: quantas “curtidas” são necessárias
para ser feliz?
Cada
vez mais, muitos fazem do mundo virtual a realização plena de seus sonhos
felizes. E para tal expõem a própria privacidade em busca de novos e fieis
curtidores. Mas ao mesmo tempo enganam-se com uma felicidade efêmera que dura
apenas o momento de uma curtida. E assim a vida segue entre a felicidade árdua
da vida real e a felicidade fácil do mundo irreal, porém fugaz.
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