quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Cenas no Lago do Curumu Óbidos – Amazônia – Pará


   Óbidos veste-se de águas. Além do “Estreito do Rio Mar”, a cidade conta ainda com lindas cachoeiras, igarapés e lagos. E falando em lago, um que merece ser contemplado é o Lago do Curumu.
Conheci esse lago meses atrás, graças a um convite para almoçar nas festividades da padroeira da referida comunidade. Logo que pus os olhos na direção das águas me encantei por inteiro (e olha que nesse dia o lago ainda estava cheio). Não perdi tempo. Tirei a câmera da bolsa e fui fotografar. E como se fotografar aquela linda vista já não fosse o bastante, eu tive a oportunidade de registrar a beleza do lago do meio de suas águas. Isso, graças a um breve passeio de lancha.
A vista é encantadora. As águas do Lago do Curumu apresentam-se em uma tonalidade azul-esverdeadas. Quando no verão (período da vazante do rio) surgem praias de areia branca. Suas águas são berços de uma grande variedade de peixes. Também, nas margens, diversos pássaros constroem aí seus ninhais. 



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fotografia: O Magnífico Pôr do Sol em Óbidos – Amazônia


      Na maioria dos lugares, o momento de despedida do sol, anunciando a noite que vai chegar, é magnífico.  Mas em Óbidos, cidade mais lusitana da linha do Equador, este fenômeno é muito mais de si mesmo. A beleza é tanta, que podemos dizer que aqui temos um Pôr do Sol mais por do sol, que o próprio por do sol, em paráfrase ao pensamento do poeta Alberto Caeiro.
E todo esse esplendor do fim da tarde só é possível, graças ao lugar que o sol, em Óbidos, escolheu para se despedir do dia: o “Estreito do Rio Amazonas” (conhecido também como a “Garganta do Rio Mar”). É nessa parte mais estreita e mais profunda do rio Amazonas – única no mundo - que o grande espetáculo acontece.
É no cair da tarde, horas antes da boca da noite chegar, que o grande “Astro Rei” começa descer lentamente até o profundo das águas barrentas. Isso mesmo. A impressão é que a grande bola fumegante vai tocar a linha imaginária cortada pelas águas do rio. E para completar o cenário, barcos, navios, canoas, bajáras sobem e descem a correnteza do rio, iluminados pela luz do sol, projetando assim, lindas siluetas. E quando o sol parece, em fim, ter se despedido, eis que da outra margem do Amazonas, um bando de pássaros corta no céu os últimos raios solares, dando findas ao espetáculo.
E assim, o sol se despede de mais um dia...