sexta-feira, 13 de julho de 2012

Uma Bicicleta e uma Câmera Fotográfica e o homem vai longe...


 Em tempos de sustentabilidade, a bicicleta como meio de transporte é um dos assuntos mais propagados. Uns até concordam. Outros não trocariam a comodidade de seus carros para pedalar exposto ao sol, a lama, a poeira etc. Mas uma coisa é certa: a bicicleta pode ser um meio de se conhecer muitos lugares. E mais: ao mesmo tempo em que se conhece, também, se faz poesia.
E um dia desses resolvi fazer poesia. Isso mesmo! Incumbido de fotografar as praças de Santarém para um trabalho sobre cultura, resolvi fazer desta pedalada um convidativo post para que os santarenos conheçam o que há de bom em nossa cidade. Além dessas fotos, disponibilizo aqui outras, de momentos solitários em que desbravo essa nossa rica floresta amazônica. Espero que gostem









quarta-feira, 11 de julho de 2012

Análise do conto A Viagem do Elefante de José Saramago


Embora as 256 páginas (Companhia das letras) de A Viagem do Elefante, José Saramago façam o leitor deduzir de se tratar de um romance, o próprio Saramago afirma o contrário ao dizer que aí não temos uma relação de amor: “o elefante não se apaixona por uma elefanta”. Mas qual o enredo desse conto narrativo?
A Viagem do Elefante é uma narrativa de base histórica que conta a viagem que o elefante salomão fez de Lisboa a Áustria. Isso mesmo, uma longa Odisséia percorrida por esse paquiderme.
Ocorre que Dom João III, rei de Portugal e Algarves, esposo de dona Catarina d´Áustria, receberam um convite para o casamento do Arquiduque austríaco Maximiliano II. Pensando no presente que ofertariam aos noivos, eis que dona Catarina lembra-se do elefante que possuíam, que viera de Goa, e resolvem então, dá-lo como presente. É importante que o leitor saiba que era costume dos reis dominadores possuírem para si animais exóticos que simbolizassem a nova cultura conquistada.
 O restante de toda a narrativa ocupa-se em narrar à trajetória percorrida pelo elefante sempre guiado pelo seu conarca Subhro e a comitiva real. Depois que o elefante passou aos domínios do Arquiduque, este mudou-lhe o nome para Solimão e de seu conarca para Fritz, pois ao Arquiduque é dado o poder de mudar o destino das pessoas.

Algumas características da obra:

Ø  Gênero Textual: Conto. Temos apenas uma única unidade dramática. Poucos personagens;
Ø  Narrador: 1ª pessoa (Onisciente intruso). É o tipo de narrador que tudo sabe, tudo vê e que introduz comentários durante a história;
Ø  Espaço: Lisboa – Espanha – Áustria;
Ø  Tempo: Cronológico – linear;  
Ø  Personagens: salomão/Solimão (protagonista); cornaca Subhro/Fritz (excêntrico). A Subhro é dado no conto à voz de muitos daqueles que a história ignorou. Na narrativa, embora o personagem seja desconhecedor das filosofias dos livros, ele mantém relação de prosa com reis e arquiduques; 

Características da Obra: Como percebê-las?

Ø  “Os trechos do livro é que qualificam tais características”! É preciso ler toda a obra;
Ø  O autor narra um fato histórico;
Ø  Crítica a Igreja Católica;
Ø  Inovação na escrita: “(...) quando de repente quase gritou, Temos o salomão, Quê, perguntou o rei, perplexo, Sim senhor, salomão, o elefante, E para que quero eu aqui o elefante ...
Ø  Fugacidade da vida;
       
Para saber mais leia:
SARAMAGO, José. A viagem do elefante. São Paulo, Companhia das Letras, 2008;
IMAGENS DE UM ELEFANTE INDIANO, NOS ANOS DE 1551 E 1552, EM
PERCURSO EUROPEU (SARAMAGO).
Denise Rocha- Fundação Universidade do Tocantins- UNITINS, Palmas. Cintia de Vito Zollner- UNESP- UNITINS-Pibic.

terça-feira, 10 de julho de 2012

V Festa da Integração Nordestina em Mojuí dos Campos


No último dia 06 de julho o Palavreando esteve presente na V Festa da Integração Nordestina em Mojuí dos Campos. Neste ano a festa aconteceu nos dias 05, 06 e 07 de julho e teve como tema: “Mojuí dos Campos se rende a música, a vida e a poesia do Rei do Baião”. Esse também foi o tema do concurso de Literatura de Cordel, do qual o Palavreando foi jurado juntamente com Duda Chaíbe e Rosely Oliveira.
Foram três participantes disputando a premiação de R$ 1.000,00. A saber:
1.    Ivo “O Caipira da Amazônia”. Comunidade Terra de Areia;
2.          “Tânia Morena”;
3.    Anselmo “Canário dos Campos” – Mojuí dos Campos;
Parabéns aos participantes.