domingo, 14 de dezembro de 2014

31 anos. Muitos cabelos brancos. Mas ainda, sim, uma criança




Quando criança imaginava como seria a vida de adulto: aqueles cumprimentos, idas a casa do amigo sem ter um recado para dar, namoros, trabalho, as conversas serias proibidas a intromissão de crianças, enfim... o jeito de ser adulto. Mas logo, com a chegada dos anos (e os anos chegam sem pedir licença), fui percebendo que toda aquela vida que imaginei não era bem assim. A diferença? Sim. Pois, quando crianças agimos e pensamos como crianças. E quando crescemos deixamos as coisas de crianças. Mas não a essência de ser criança.
Hoje, entrando definitivamente na casa dos trinta, me sinto muito mais criança. Cheio de sonhos, desejos, alegria incontida na compra de um produto novo, contando as horas para o livro chegar pelos correios... Os mesmos sentimentos da pequenez da idade no decorrer da maturidade.

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