quinta-feira, 31 de outubro de 2013

VI Salão do Livro do Baixo Amazonas

 Está confirmada a realização do VI Salão do Livro do Baixo amazonas, no período de 1º a 10 de novembro. A abertura está prevista para às 19h, desta sexta-feira, dia 1º. O anúncio foi feito pelo secretário de Cultura, Nato Aguiar, durante entrevista coletiva. O evento será realizado no Espaço Pérola. Uma área de 3600 m² no Parque Municipal. Pelo menos 70 stands farão parte do complexo de exposição, com obras de 350 editoras. Participaram da coletiva, a coordenadora da Feira Pan-Amazônica, Andrea Malcher, a secretária municipal de Educação, Irene Escher, e o diretor da 5ª Unidade Regional de Educação (URE), Dirceu Amoedo.
Dentro do Espaço Pérola funcionará a Sala Pará, que vai receber a maior parte da programação acadêmica, e, também, encontros literários. Nesse espaço estarão presentes escritores nacionais como Ignácio de Loyola Brandão, Stella Maris Rezende, vencedora de três prêmios Jabuti, e Guilherme Fiúza. No âmbito regional participarão escritores como Amaury Braga Dantas, Maciste Costa, Daniel Leite e de Santarém: Anselmo Colares, Éfren Galvão e Cristóvam Sena, além da intervenção artística de Sebastião Tapajós. Escritores de Alenquer, Belterra e Oriximiná, também confirmaram presença.
Dentro do evento acontecerão três seminários. A referência deste ano será o estado do Pará, o grande homenageado na edição deste ano, com destaque para a frase de Rui Paranatinga Barata: “eu sou deste grande país que se chama Pará”. Paulo Maués e Maria Estela Pessoa vão compartilhar com os presentes os valores do homenageado, no dia 6 de Novembro.
Haverá um Sarau Literário, prosseguindo com as homenagens a Rui Paranatinga Barata, nascido em Santarém. Paulo Maués, Edson Berbere, além de Alfredo Reis, farão intervenções artísticas. Haverá também programação destinada aos jovens. O Papo Cabeça vai abordar o bullyng, privacidade nas mídias sociais, aventura de ler na adolescência. O foco é o estímulo ao hábito da leitura.
A representante da Secretaria de Estado de Cultura, Andrea Malcher, lembra que o grande protagonista da feira do livro, é o próprio livro. “Porque não se comunicar com o público jovem, adulto e infantil, sobre a importância da leitura com base no crescimento, na multiplicação, e na transformação”, questiona.
Ela também anunciou que os professores efetivos do estado, receberão um crédito de R$ 200,00, que poderão ser usados na aquisição de livros. Da mesma forma, secretária de Educação, Irene Escher, anunciou que a Prefeitura de Santarém disponibilizou  R$ 244 mil para contemplar os 1.666 professores efetivos do município, cujo valor para cada um será R$ 150,00, utilizado para o mesmo fim.
O titular da pasta de cultura, Nato Aguiar, lembrou que o VI Salão do Livro do Baixo Amazonas, é uma parceria entre  Governo do Estado do Pará, e Prefeitura de Santarém,  através da SEMC, envolvendo as Secretarias afins, numa grande ação de governo, contando também com a participação de instituições educacionais e a OAB-Subseção de Santarém. “Nós vamos respirar literatura, intercalando com a música, com atrações cênico-musicais. Uma das mais conhecidas é a Companhia do Tijolo”, destacou Nato.

 Texto: CCOM/Prefeitura de Santarém

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Como Fazer um TCC


Chegada a aproximação do final do curso de graduação, e o acadêmico se vê diante de produzir o “temível” Trabalho de Conclusão de Curso: o famigerado TCC. Nesse período muitos estudantes beiram o passo da loucura: já não comem, dormem, namoram... alguns chegam até pedir licença do emprego para dedicarem-se a produção de seu trabalho final seja ele monografia ou artigo. Mas este post vai demonstrar que é perfeitamente possível fazer o TCC sem passar por todo esse momento de agonia levando em conta dois fatores: preparação e leitura.
O grande erro da maioria dos universitários (e talvez você se enquadre nele, leitor reflexivo) é pensar que o TCC só deve ser feito no período determinado pela faculdade (o último semestre). Na verdade, esse período deve ser só para a escrita uma vez que todo o plano do que será feito já deve ter sido planejado ou pelo menos pensado ao longo da graduação. É nisso que muitos acadêmicos chegam a enlouquecer, pois usam apenas os meses dados para a produção do TCC para realizarem desde a ideia inicial do tema a leitura da bibliografia. Ex: se você cursou Letras sabe que, geralmente, pode-se enveredar por dois caminhos: Literatura e Linguistica. Logicamente que a escolha da temática dependerá da opção que cada um assumiu para si desde o inicio do curso. Feito isso, o estudante se empenhará com mais afinco na bibliografia da sua área escolhida. E sendo assim, optará em fazer seu TCC nesta temática.
Assumida a opção por uma vertente, o estudante se empenhará em construir um conhecimento sobre essa área. Veja então que a leitura bibliográfica do seu TCC nasce desde o inicio do curso e não somente no final do curso, como muitos fazem. Talvez o leitor se pergunte: como isso é possivel se eu ainda nem sei o tema quanto mais o título do trabalho? Simples. Digamos que você tenha se identificado mais com a literatura (e até queira fazer doutorado nessa área). Na literatura podemos trabalhar com analise literária, literatura comparada, ensino de literatura etc. Essas serão futuras temáticas a serem trabalhadas. A leitura bibliográfica contribuirá com o que você já sabe sobre literatura porque antes de escolher o material especifico sobre o trabalho em si o acadêmico já terá lido muito sobre a temática.
Então vejamos que se o estudante agir desta forma terá percorrido meio caminho. Mas caso nada disso tenha sido feito, ainda há salvação.
O Trabalho de Conclusão de Curso requer que você produza uma dissertação sobre uma problemática que ao fim você dará uma resposta. A produção é bem simples. Primeiramente delimite um campo a ser estudado, por exemplo: o ensino de literatura infanto-juvenil. Feito isso seu orientador apresentará a você uma bibliografia especifica. (uma dica: não espere por seu orientador, seja autor do seu trabalho). Leia as indicações sem nenhuma preocupação. Numa segunda leitura vá refletindo sobre algum aspecto que você queira dissertar. Pense também nas possibilidades de futuros títulos, capítulos...
Depois de lido o material é hora de dar luz ao filho. A escrita é algo particular (no meu caso fiz todo o esboço da monografia em 15 dias). Já quanto à estrutura aconselho o estudante tomar como exemplo trabalhos da própria IES. Pois, muitas têm manuais próprios. Se tiver dificuldades na criação do corpo do trabalho converse com seu orientador, mas sempre tente criar você mesmo.   
Feito tudo isso é só se preparar para a apresentação da defesa.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

REFLEXÕES SOBRE A VIDA: De quantas “curtidas” você precisa para ser feliz.


Em tempos hipermoderno o sinônimo de felicidade está cada vez mais ligado a vida virtual nossa de cada dia. Prova disso, é a vida irreal que se cria no facebook com o único objetivo de esbanjar aos amigos (virtuais e reais) uma felicidade aparentemente perfeita: fotos do dia a dia, frases de efeito, passeios que muitos gostariam de fazer, mas que não podem... Sorrisos de orelha a orelha. Porém, nem como tudo é perfeito, a felicidade virtual não vem somente com a publicação daquilo que de melhor se vive no mundo real, mas com o número de curtidas que se ganha publicando as maravilhas pessoais vividas. E eis aqui a grande questão: quantas “curtidas” são necessárias para ser feliz?
Cada vez mais, muitos fazem do mundo virtual a realização plena de seus sonhos felizes. E para tal expõem a própria privacidade em busca de novos e fieis curtidores. Mas ao mesmo tempo enganam-se com uma felicidade efêmera que dura apenas o momento de uma curtida. E assim a vida segue entre a felicidade árdua da vida real e a felicidade fácil do mundo irreal, porém fugaz.