sábado, 28 de janeiro de 2012

PIBID/Letras - UFOPA: TEXTO & PRETEXTO (experiência de educação contextualizada a partir da literatura feita por autores amazônicos).


É queixa recorrente, de muitos professores tapajônicos de língua portuguesa, a falta de material literário mais “apropriado” para ser trabalhado nas aulas de literatura. Muitas vezes esse material diz respeito a autores que abordam uma temática que não se aplica ao contexto de nossos estudantes fazendo com que o gosto pela leitura não alcance o índice esperado. Pensando nisso, é que o livro aqui citado empenhou-se em trazer uma coletânea de autores paraenses para dentro da sala de aula.

SOBRE O LIVRO: 
 
Este livro, em sua primeira edição, integrou o projeto de Regionalização dos Currículos, da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Belém, em 1988.
Como livro-texto da disciplina Literatura Paraense, denominou-se TEXTO & PRETEXTO - Experiência de educação contextualizada a partir da literatura feita por autores amazônicos, em quatro volumes, atendendo, ainda hoje, alunos de 5ª a 8ª séries, das escolas municipais de Belém.

(...) Além dos sete autores trabalhados na primeira edição, foram incluídos: Haroldo Maranhão, Antonio Juraci Siqueira, Thiago de Mello, Heliana Barriga, Márcio Souza e Hélio Melo. 
 

A ESTRUTURA DO LIVRO:

O livro está divido em duas grandes partes:
  1. No primeiro momento têm-se uma apresentação dos autores: o caminho literário seguido pelo autor, influências literárias e principais obras produzidas.
  2. No segundo momento temos um texto de cada autor e um pequeno exercício onde se propõe a atuação do Texto e o Pretexto. 
     
POR QUE SE TRABALHAR COM ESTE LIVRO EM SALA DE AULA? 
 


O grande diferencial do livro é que ele apresenta um repertório literário mais próximo da realidade amazônica de nossos alunos. Como os próprios autores afirmam, trata-se de apresentar os textos “com vestimentas mais agradáveis, a fim de despertá-lo (o aluno) para a beleza do texto produzido pelos autores de nossa região, para que, num primeiro momento, você possa descobri-los com emoção; depois senti-los e estudá-los com espontaneidade e prazer”.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Expedição Mountain Bike: Trilha da Ponte Alta



La Poderosa (minha Amante)... Pronta para aventura
No último domingo dia 08 de janeiro do corrente ano, dei inicio a Expedição Mountain Bike. Inicialmente, o objetivo era descrever as belas praias santarenas, mas resolvi incluir também nesse projeto as trilhas em meio à floresta amazônica. Esse primeiro terá uma economia nas fotografias por se tratar de um pré-treino para uma competição de bike que pretendo participar em fevereiro.
A aventura iniciou as 9:00hs da manhã. O ponto de partida foi o bosque da cidade em direção a Trilha da Ponte Alta. Cerca de 20 minutos depois nos encontramos com o grupo de ciclistas já na entrada da trilha (situada na rodovia Santarém Cuiabá km8).
A trilha é de difícil acesso. Uma boa pedida para os amantes radicais da bike. O caminho compensa todo o esforço. Muitos igarapés cortam o trajeto.

Depois de percorremos quase 15 km chegamos ao balneário Shicoré. Foi um ótimo descanso para nossas pernas exaustas. O Igarapé é de uma água bem limpinha e bastante fria.


Balneário Shicoré
Depois de termos tomado aquele banho estávamos pronto para o último trecho de nossa aventura. Dali fomos até a estrada principal que liga várias praias e balneários da cidade. Colocamos as bikes no ônibus e retornamos para a cidade.
De volta para casa. De ônibus porque ninguém é de ferro...
Distância Percorrida: 38,21 km
Tempo Total: 2:42:33

domingo, 8 de janeiro de 2012

Agenda Bom Pastor


BOM PASTOR 2012
Caríssimos Irmãos da Comunidade do Bom Pastor, agora o Palavreando terá em sua própria página todas as informações desta comunidade. O objetivo é deixá-lo informado dos principais acontecimentos no decorrer do ano. Também destacaremos a organização pastoral da comunidade: horário das celebrações, reuniões das Ceb’s, grupo de corinhas, grupos de vizinhos e equipes de pastoral como também dos projetos que acontecem em nossa comunidade além de informações litúrgicas. É só clicar na categoria AGENDA BOM PASTOR

sábado, 7 de janeiro de 2012

Resenhando passo a passo


Exemplo de uma RESENHA. Passo a passo.
ANTUNES, Celso (coord.). Língua Portuguesa e Didática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
O exemplo de resenha que passo a descrever é do livro acima. É fundamental a sua identificação.
Se você leu o meu post Aprenda a fazer uma Resenha, percebeu que dei algumas “dicas” para o processo, a primeira delas consistia em ler por completo a obra, então foi isso que fiz inicialmente: li a obra por completa. Quantas vezes? Apenas uma foi o suficiente, pois o conteúdo já me é familiar. Mas no seu caso, é você que saberá o seu ritmo.
Depois de ter lido me pus ao exercício da feitura do texto. Busquei fazer uma apreciação do livro.
Como o cérebro humano aprende Língua Portuguesa? O que é Língua Portuguesa? O que significa ensinar Língua Portuguesa? Se você é postulante a professor de Língua Portuguesa ou já exerce o ofício, mas nunca parou para pensar em tais questões, então você precisa ler “Língua Portuguesa e Didática”.
Veja que no primeiro parágrafo inicio trazendo duas situações que o livro aborda. E enfatizo o meu ponto de visto sobre a obra fazendo uma recomendação positiva.
Coordenado por Celso Antunes, Língua Portuguesa e Didática (2010, vários autores), diferente de outros livros que abordam uma didática especifica da língua portuguesa com modelos de exercícios e práticas metodológicas, se difere por ir muito além disso trabalhando uma didática para a língua portuguesa onde é possível a relação com outras disciplinas. Outra diferença é quando o livro aborda como se dá o processo de aprendizado pelo cérebro e qual a importância disso para a prática docente.
Aqui faço uma analogia com outras obras. Perceba que isso no resumo não é permitido. Além de uma síntese discorro sobre o que o livro trata. É uma descrição bem breve. Como de fato deve ser.
Divido em 30 capítulos bem curtos, o livro inicia com um fazer pensar a profissão de professor, para tanto faz analogia da formação entre o médico e o professor. Segue discorrendo, a priori, sobre o processo de aprendizado do cérebro, inclusive como o nosso cérebro aprende a nossa língua. Incita questões como: Por que ensinar Língua Portuguesa? Depois entra de fato nos problemas que permeiam o ensino de língua materna trabalhando conteúdos, competências, habilidades, educação ambiental e mostrando alguns caminhos que o professor pode seguir no ensino de sua disciplina.
Aqui a estrutura estética do livro é descrita. Perceba que são 30 capítulos. É lógico que não devemos fazer uma resenha de cada capitulo. Isso há tornaria exaustiva e incorreta. O que deve ser feito é destacar os pontos cruciais e em cima desses discorrer seu texto.
Se compararmos “Língua Portuguesa e Didática” com outras obras que abordam o mesmo tema, vamos perceber que muitos desses aspectos se assemelham. Aliás, este livro não se baseia em experiências de fato aplicadas em sala de aula, como muitos livros fazem. Mas parece abordar o tema a partir de teorias educacionais. Ainda sim, a sua importância está em fazer pensar o professor quanto a sua prática docente (capítulo 18). E se de fato o aparato tecnológico que esse professor utiliza contribui para o aprendizado do aluno. Mas onde a tecnologia ainda não chegou, tem o livro o que dizer ao professor? A resposta é positiva. No capitulo 20 há uma abordagem de como se trabalhar de forma eficiente no quadro-negro.
Aqui a comparação é com aspectos que aparecem em outras obras de mesmo tema. Ainda sim, destacando o caráter diferencial do texto a ser resenhado
Como um bom livro de didática, a obra traz subsídios para o trabalho em sala de aula. Parte da produção de um projeto para o ensino de Língua Portuguesa (capítulo 25), incluindo neste “jogos e dinâmicas interessantes para se trabalhar a língua” ( capitulo 24). Trabalha, além disso, ferramentas e oficinas para se aplicar em sala de aula. Outro fator de destaque do livro é a construção de valores no aluno como responsabilidade docente. Ensinar valores aos alunos por intermédio dos conteúdos aplicados.
Qual o conteúdo que o livro trabalha e que pode ser aplicado a sala de aula.
O livro chega ao final destacando que tão importante como a aplicação dos conteúdos é ter “um eficiente sistema de avaliação para o ensino de Língua Portuguesa” (capítulo 30), onde não exista somente a prova, mas que o professor saiba perceber o crescimento intelectual, social e linguístico ou não de seus alunos.
Perceba que na conclusão o leitor tem que ser capaz de perceber como o livro aponta para a conclusão do tema. Essa conclusão nos faz pensar em uma linha de pensamento que o autor seguiu, que sem as ferramentas citadas no parágrafo anterior, não se terá uma avaliação proveitosa do ensino aplicado.
Gostou dessa publicação? Comente.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Aprenda a fazer uma Resenha.


Muitos alunos sentem uma enorme dificuldade quando são desafiados a RESENHAR um livro, ou simplesmente um pequeno texto. A primeira grande dificuldade que percebo, consiste em saber diferenciar a resenha de um resumo (ou quando a confusão é tamanha, diferenciar a resenha do fichamento). Tomemos a confusão que se faz entre a resenha e o resumo.
Para resolver esta confusão basta saber que o resumo está contido na resenha. Mas a resenha não faz parte do resumo. Resumo é sintetizar as ideias de um livro, com as palavras de quem resume. A característica que define o resumo como tal é a fidelidade as ideias contidas no objeto a ser resumido. E a resenha, o que é?
Segundo Platão & Fiorin em Para entender o texto, “resenhar significa fazer uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrever as circunstancias que o envolvem”. Mas como isso de fato é feito?
Aprendendo a resenhar:
  1. É primordial, como primeiro ponto, a LEITURA DO TEXTO. Leia por completo. Não se esqueça que essa sua leitura tem um objetivo. Então leia com esse foco sempre em mente.
  2. Durante a leitura não saia marcando tudo o que você considera importante, mas tenha uma ideia geral do capitulo. Pergunte a você: o que o capitulo diz?
  3. Por último, ainda durante a leitura, trace uma linha de pensamento das ideias que o autor utilizou. É dessa trajetória que mais tarde você vai falar.
Depois de ter lido, entendido e saber dizer do que o livro trata, agora é hora da parte que muitos consideram a mais difícil: tirar as ideias da cabeça e colocá-las no papel. Não se preocupe. Você precisa saber que além da sua marca de escrita a resenha deverá conter alguns dados que identifiquem a obra: nome do autor, título completo da obra, indicação sucinta do que diz a obra, resumo que apresenta os pontos essenciais do texto. Mas ainda sim você deva estar se perguntado: como juntar tudo isso e fazer uma resenha? Calma...
Você pode começar a sua produção falando do que o texto trata. Prossiga num pequeno resumo da obra. O que vai diferenciar a resenha é que neste gênero textual você pode emitir juízos de valor sobre a obra lida. Concorde, discorde, fale do valor relevante da obra para o assunto ali abordado. Escreva de modo que a sua linguagem pareça uma apresentação oral para o destinatário. É possível fazer relações com outras obras. A sua importância para a atualidade. Um bom modo de aprender é ler outras resenhas e diferenciá-las da produção do resumo. Lembre-se: o aprendizado só se dá por meio do exercício.
Caso ainda sinta dificuldade na elaboração do seu trabalho leia um exemplo de resenha onde ensino passo a passo como fazer.

“EXPEDIÇÃO MOUNTAIN BIKING: nunca vi praias tão belas...


Caro leitor do blog, há muito planejei fazer uma “Expedição Solitária” com o objetivo de conhecer e divulgar o que há de belo na nossa Pérola do Tapajós. Agora de férias da faculdade darei inicio aquilo que intitulo de “EXPEDIÇÃO MOUNTAIN BIKING: nunca vi praias tão belas... . Isso mesmo, todo o trajeto será feito de bike (minha outra grande paixão, depois das Letras).
Após cada “passeio” tudo será postado aqui, para que você leitor, de Santarém ou não, fique sabendo o que há de belo por essas bandas do Tapajós.
Acompanhe comigo essa aventura.

Espaço PIBID/LETRAS - UFOPA

Conhecendo o PIBID.

O que é o PIBID? O PIBID é o Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. 
 
O que isso quer dizer? O PIBID visa melhorar a formação do futuro professor. A sua atuação se dá nos cursos de licenciatura. É uma forma de fazer uma ponte entre a teoria que o acadêmico estuda e o que realmente se aplica em sala de aula. 
 
Qual a atuação do Projeto na UFOPA? Cada Licenciatura consta de um subprojeto. Na Licenciatura em Letras (o qual eu participo) temos o subprojeto: “A experiência multicultural no ensino da literatura na escola”. Buscamos enfocar a Literatura Amazônida (principalmente causos).
Quem é o coordenador? Temos um coordenador geral, mas no nosso subprojeto temos como coordenador o Professor Dr. Lauro Roberto do Carmo Figueira.
 
Quem participa? Participam do projeto 21bolsistas, regularmente matriculados. 
 
Qual a atuação desses bolsistas? O projeto é desenvolvido com reuniões de preparação, informação e discussão dos temas a serem abordados. Durante a semana os bolsistas freqüentam as escolas participantes do projeto, no Rio Tapajós e Júlia Passarinho, onde observam, inicialmente, a atuação do professor seguindo um roteiro já definido. Em seguida, juntamente com o professor da escola planejam ações metodológicas para o ensino da literatura de expressão amazônica.